
Também pode ser definido como a comutação automática de um circuito de um dispositivo de proteção, disparando assim que um curto-circuito ou corrente de sobrecarga é identificado, o que é essencial para evitar acidentes e até incêndios.
Ambos os dispositivos protegem contra curtos-circuitos e correntes de sobrecarga, mas podemos destacar que a principal diferença entre eles é que o fusível é de uso único, enquanto o disjuntor não, ou seja, quando o disjuntor dispara, basta ativar novamente, quando o fusível estiver sobrecarregado, ele irá fundir e precisa ser substituído.
Como mencionado anteriormente, um disjuntor é um dispositivo de proteção com disparo automático, com a ressalva de que apenas protege o circuito de sobrecargas e curtos-circuitos, portanto, não protege os equipamentos de picos de energia ou choques elétricos às pessoas. Os disjuntores são o dispositivo de proteção mais comum nas instalações, e geralmente são instalados em medidores e quadros elétricos fornecidos por empresas licenciadas para proteção de seus respectivos circuitos.
Existem diversos tipos e modelos de disjuntores, cada um alterando sua configuração de acordo com sua aplicação, como a carga e a tensão de operação que será conectada a eles. Apesar de serem diferentes, funcionam com o mesmo princípio e têm a mesma finalidade, que é a proteção do circuito. Os tipos de disjuntores são diferenciados por suas curvas características.
Utilizado em instalações e circuitos que possuem apenas uma única fase, como por exemplo circuitos de iluminação e tomadas em sistemas monofásicos fase/neutro, seja com fase 127V ou 220V.
Usado em circuitos ou instalações com duas fases, como circuitos com chuveiros, torneiras elétricas ou equipamentos de maior potência.
Indicado para instalações e circuitos com três fases, como circuitos com motores elétricos trifásicos.
Existem os disjuntores magnéticos que também tem a função de proteger os equipamentos elétricos contra sobrecargas e curtos-circuitos, porém possuem uma precisão muito maior.
Os disjuntores térmicos interrompem o circuito elétrico assim que a detectam uma elevação da temperatura, que seja anormal. Esse tipo de disjuntor é bastante utilizado como precaução contra incêndios.
O disjuntor termomagnético é a junção da proteção térmica e magnética, sendo muito utilizado nas instalações elétricas residenciais e comerciais. As vantagens deste disjuntor é que pode ser usado para manobras de ligar e desligar os circuitos, proteção contra aquecimentos, curtos circuitos e sobrecargas.
Além dos diversos tipos e modelos de disjuntores, eles ainda se dividem em três categorias, que existem devido à curva característica de cada modelo. As curvas definem a aplicação e as cargas que eles serão ligados. As curvas de disjuntores são B, C e D, lembrando que pela corrente ser dada em ampere (A), não existe curva característica com letra A, para não haver confusão.
A curva de ruptura B para um disjuntor estipula, que a sua corrente para que seccione o circuito seja compreendida entre 3 a 5 vezes a sua corrente nominal. Um disjuntor de 10A nesta curva deve operar quando sua corrente de pico atingir entre 30A a 50A.
A curva de ruptura C para um disjuntor estipula, que a sua corrente de ruptura seja entre 5 a 10 vezes a corrente nominal. Um disjuntor de 10A nesta curva deve operar quando a sua corrente atingir entre 50A a 100A.
Já a curva de ruptura D para um disjuntor, estipula que a corrente necessária para abrir o circuito esteja entre 10 a 20 vezes maior que a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve operar quando a sua corrente atingir entre 100A a 200A.
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